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quinta-feira, 31 de março de 2011

Financial Times sugere anexar Portugal ao Brasil

O "Financial Times" sugere, na sua coluna «Lex» a anexação de Portugal ao Brasil, como uma província. Uma sugestão irónica para mostrar que os papéis se inverteram e que, nos dias que correm, era Portugal que tinha mais a ganhar com esta junção.

"A União Europeia considera Portugal problemático: sem governo, com alta resistência à austeridade e fraca performance económica crónica (o Produto Interno Bruto estagnou na última década). As negociações são duras", começa por dizer o jornal de referência.

E acrescenta: "Aqui está uma ideia inovadora para lidar com a situação: a anexação pelo Brasil", um país onde, sublinha, se fala português, e onde o PIB tem crescido, em média, 4% ao ano na última década e com taxas ainda superiores nos últimos anos. "Portugal seria uma grande província, mas longe de ser dominante: 5% da população e 10% do PIB".

"Claro, o antigo colonizador ia ressentir-se da perda de status. Mas a anterior colónia tem algo a oferecer, além de spreadsmais baixos no crédito e défices corrente e do Estado proporcionalmente muito inferiores. O Brasil é um dos BRIC (Brasil, Rússia, Índia e China), o centro emergente do poder mundial. Para casa, soa melhor do que a velha e cansada União Europeia", conclui.


Fonte: Agência Financeira

Amizade com os animais.

segunda-feira, 28 de março de 2011

YouTube transmite ao vivo evento do Google Brasil sobre tecnologia e inovação

Sabemos como a internet mudou a sua vida nos últimos anos. Hoje, todos nós passamos várias horas pesquisando, navegando e assistindo vídeos online.
Por isso, chamamos alguns líderes importantes dessa indústria para falar sobre inovação, tecnologia e futuro, e queremos que você esteja com a gente nesse evento.
No dia 30 de março, às 9h30, faremos no YouTube a transmissão ao vivo da abertura do Think Infinite with Google, um evento voltado para os principais líderes do mercado brasileiro, em que falaremos sobre temas como liderança, criatividade, tecnologia e o poder das redes sociais e relacionamento com os usuários. Você poderá acompanhar a abertura feita por Fábio Coelho, Diretor Geral do Google Brasil, e a palestra de Torrence Boone, Managing Director of Agency Development, sobre inovação no Google.
Venha ouvir em primeira mão esse conteúdo. Acesse a transmissão ao vivo no dia 30 de março às 9h30, no canal do Google Brasil no YouTube.
Cadastre-se aqui para receber um lembrete do evento.

*Texto retirado do blog do You Tube Brasil http://youtubebrblog.blogspot.com/ 

domingo, 27 de março de 2011

Adolescentes em Guerra - Por Guilherme Naves

Em “A Arte da Guerra”, Sun Tzu colocou que antes de declarar um confronto se deve conhecer a fundo seu inimigo ou a disputa será perdida. Mas e se o “inimigo” for um aliado? Imaginem uma guerra contra um oponente que quer o seu bem e que te conhece a fundo, que sabe exatamente o porquê de cada passo seu! Uma guerra em que parte do seu exército nem sabe que está participando. Uma guerra que já dura séculos contra um adversário que te conhece como uma mãe conhece um filho, mas que sua equipe de inteligência não sabe nem mesmo as armas que este oponente possui!  Seria uma causa perdida, não acham? Na verdade, em uma descrição assim, nem mesmo existe uma causa. Jamais poderíamos pensar em um conflito com tais características. Mas digo a vocês que ele existe e que tem sido muito difícil a negociação para se chegar a seu fim.  Estou falando da guerra que se instalou há tempos entre a natureza e a raça humana.

Esta questão se torna complexa quando pensamos que muitos dos soldados da “força humana” nem mesmo sabem que participam ativamente desta disputa. São pessoas comuns, a grande maioria da população mundial, que todos os dias agridem este aliado de forma descontrolada.

Não estou levantando este assunto para falar daqueles que participam diretamente desta guerra sem lógica. Falar sob esse enfoque seria muito fácil. Relatar maus tratos diretos como desmatamentos clandestinos, poluição da atmosfera por conta de resíduos industriais e assassinatos de animais silvestres para fins lucrativos seria repetir o que os jornais já fazem e não surtem mais efeito. Na verdade, quero abordar a questão como um todo. Refletir como esta questão não faz sentido e que a cultura mundial precisa mudar.

Penso que esta atitude da nossa espécie perante a natureza seja um tanto parecida com a de um adolescente quando entra em choque com a própria mãe. De um lado aquela quase criança tentando vencer os seus medos e ativar suas necessidades momentâneas e do outro a mãe, com a sua pura experiência, desenvolvendo a resistência de forma entristecida visando o bem maior do seu filho. Situação em que se vê um filho chorar para depois agradecer. O que acontece é que, no caso do conflito em questão, a mãe já demonstrou estar perdendo a paciência e nós, o filho adolescente, estamos insistindo nos erros e seguindo um caminho que gera mágoas irreparáveis a nossa progenitora.

Carros que mais parecem jatos por dentro e por fora, mas que se encontram extremamente ultrapassados em tecnologia de energia. Como podemos culpar pessoas se constantemente poluímos a atmosfera com nossos automóveis movidos a combustíveis tóxicos? Claro que esta questão é mais complexa e tem seu início em viabilidades tecnológicas que fogem do nosso alcance. Mas vale a pena parar pra refletir. De fato, nós ajudamos nesta guerra. São nossos lixos que não são separados e destinados a reciclagem, o uso que fazemos de materiais poluentes, como isopor e sacos plásticos, a madeira de nossos móveis que não sabemos de onde vem, além de muitas outras atitudes que permitem nos colocar em plena praça de guerra. Não estou propondo aqui que paremos de sair com nossos carros. Seria nadar contra a correnteza de um rio íngreme. Estou tentando mostrar que parte da culpa é de todos nós e que apenas quando estivermos cientes desse fato conseguiremos lutar para um possível fim desta guerra secular. Caso contrário, não teremos chances.

Obviamente, este oponente nos conhece com detalhes e com certeza não tem medo de nos intimidar, como já provou várias vezes. Sua estratégia de guerra é franca, ele não ataca, revida de forma calculada. É uma questão de ação e reação. Suas armas têm uma tecnologia invejável, são projetos e cálculos que a capacidade humana está longe de desenvolver. As consequências esbanjadas em cada contra-ataque nos mostram a força e a grandiosidade do conhecimento possuído por ele. Temos que entender de uma vez por todas que jamais iremos vencer, e que devemos nos aliar a este oponente o mais rápido possível e combater parte da nossa própria espécie. Temos que unir as forças contra aqueles que atuam neste conflito de forma direta e clara.

Existem aqueles que já se aliaram e procuram recrutas dispostos a reverter esta situação. Estes grandes soldados precisam de nós. Não acredito em “Fim dos Dias” e nem em colapso terrestre. Mas o colapso humano e a extinção de mais uma espécie pode ser uma realidade. Cabe a nós escolher o lado certo deste conflito e seguir em frente, com determinação para manter viva a mais fantástica e complexa criação da nossa amiga e aliada natureza. Chegou o momento de ultrapassar os limites da adolescência e escutar os conselhos que a “mãe” nos concede.

quinta-feira, 24 de março de 2011

Cases Google - Peixe Urbano

Vejam como o site Peixe Urbano começou sua história de sucesso.


Moralidade somente nas próximas eleições ( Ficha Limpa ). Por Rafael Santiago

O Supremo Tribunal Federal concluiu ontem o julgamento do Recurso Extraordinário nº 633.703, interposto por Deputado Estadual mineiro questionando a aplicação da “Lei da Ficha Limpa” às eleições de 2010.

Trata-se da Lei Complementar nº 135/2010, que alterou o art. 1º da Lei Complementar nº 64/90 para incluir dentre as causas de inelegibilidade para cargos políticos condenações em segunda instância referentes a diversas infrações administrativas e criminais.

A expectativa de que a referida norma fosse aplicada já em relação aos candidatos eleitos em 2010 era grande na população, mas o STF acabou proferindo uma decisão mais técnica, invocando norma constitucional (art. 16 da Constituição) que veda a aplicação de lei que altere o processo eleitoral em eleição que ocorra antes de completado um ano da promulgação da nova regra.

Justamente pelo anseio popular e a busca constante do STF pela moralidade, o julgamento foi marcado por grande divergência, sendo que seis Ministros votaram pela inaplicabilidade da regra da “ficha limpa” às eleições de 2010, e cinco pela aplicação.

Interessante a manifestação apresentada pelo atual Presidente de nossa Suprema Corte, Ministro Cezar Peluso, que se filiou à corrente contrária à aplicação da “ficha limpa” nas eleições de 2010. Segundo ele, “somente má-fé ou propósitos menos nobres podem imputar aos ministros ou à decisão do Supremo a ideia de que não estejam a favor da moralização dos costumes políticos”. Dessa forma, o Ministro quis deixar claro que o Tribunal não é contrário às novas e nobres regras aplicáveis ao processo eleitoral, mas que o prazo de um ano entre a publicação das alterações e sua efetiva aplicação está previsto na Constituição e, como qualquer regra constitucional, deve ser observada.

Seguidor da mesma corrente, o Ministro Marco Aurélio destacou que o STF não pode ser culpado pelo fato de o Congresso Nacional ter editado a lei no ano das eleições, esquecendo-se do prazo estipulado na Constituição para sua aplicação.

Por outro lado, chama atenção comentário apresentado pelo Ministro Ayres Britto, que acompanhou a posição minoritária e vencida. Para ele, faz parte dos direitos e garantias individuais do cidadão ter representantes limpos: “Quem não tiver vida pregressa limpa, não pode ter a ousadia de pedir registro de sua candidatura”.

Certa ou errada (jurídica ou moralmente) a decisão proferida pelo STF, ela está tomada e terá que ser aplicada em todos os casos em que se discute a matéria. Porém, não há dúvidas de que nossas próximas eleições (municipais, em 2012) já serão marcadas por uma maior moralidade e seriedade, haja vista que inúmeros políticos com notória e extensa ficha policial e de improbidade administrativa não mais poderão concorrer aos cargos eletivos.

        Os cidadãos brasileiros aguardam ansiosamente por essas eleições, quando poderão confirmar e cobrar a efetiva aplicação da nova regra.

quarta-feira, 23 de março de 2011

Sonhos que vem do mar.

Charuteira de madeira com detalhes em prata: U$ 17.500,00. Este é o preço de um dos artigos masculinos anunciados em uma página de assessoria de imprensa da revista Cavallino. Para quem não conhece, esta é conhecida como a revista oficial da Ferrari e Maserati e a definição própria colocada no site é: 


Bom, escolhi esta revista e este texto para abrir uma reflexão sobre a diferença que existe entre preço e valor. Muitas vezes nos encontramos em meio a discussões que se constroem e destroem com argumentos do tipo “é caro demais”, “isso é um absurdo”, ”vale à pena comprar”, e até um “tá barato pra caramba”. Por incrível que pareça, estas frases aparecem até mesmo em comerciais. Ainda tem gente achando que consumidor é otário. Mas o fato é que as questões que envolvem estes tipos de comentários englobam muito mais que classes sociais ou situações financeiras momentâneas. Ali está presente, em todo momento, um dos mais profundos sentimentos das pessoas. O prazer de posse. Podemos identificar mais claramente estes sentimentos quando escutamos um “estou estressada, vou ao shopping” ou um “vou tirar um empréstimo para trocar meu carro”, e o pior, “vou trocar a Oi pela Claro”, mas este último tem diminuído.

Pois bem, dentro da esfera deste sentimento podemos citar algumas variantes como status, necessidade, prazer, conquista e outras várias maneiras de se explicar a compra de um produto. Mas venha comigo, pense na seguinte questão: qual é a relação entre o prazer de uma compra e a importância financeira investida nessa ação?

Quando pensamos em venda, pensamos em lucro! E quando pensamos em compra? Podemos não ter isso claro em nossas cabeças, mas neste momento também pensamos em lucro. O lucro quase sempre está ligado a questões financeiras, mas nem sempre se resume a isso.  Podemos sair lucrando através dos benefícios de um produto. No momento da compra, o que faz o ato acontecer é exatamente o sentimento de lucro sobre a importância investida.

Tendo em vista esta breve reflexão já conseguimos concluir a diferença entre valor e preço. Vamos juntos! Preço: investimento financeiro. Valor: desejo de posse de um produto. E quando acontece a compra? Quando o desejo é maior que a importância financeira, ou seja, quando o valor é maior que o preço. Portanto, pensando por este lado, já existe um lucro através da compra. O consumidor só conclui uma compra se sentir que o lucro está do seu lado.

Posso afirmar claramente que uma compra não ocorre se o valor for menor que o preço. E é seguindo este raciocínio que as mais variadas empresas de marketing trabalham todos os dias. A mágica é: aumente o valor do produto e você não precisa abaixar o seu preço!

A reflexão vai além quando pensamos que não são todos os mais favorecidos que compram uma charuteira como a anunciada na Cavallino, como também não são todos os menos favorecidos que compram sempre na Ricardo Eletro. O desafio é perceber que cada pessoa tem um julgamento sobre valor e preço e estar atento a estas variáveis. Cada um sabe o beneficio que um ou outro produto irá trazer, independente do status a ele inerente, se vai satisfazer uma necessidade ou um simples e equivocado desejo consumista.

Hoje percebemos que muitas das decisões de compras decorrem das palavras proliferadas pelas páginas da internet, bem como que o consumismo conquistou uma personalidade forte, onde não se compra por impulso. A confiança do consumidor está nas palavras daqueles que pensam como ele e que possuem os mesmos desejos. Não existe certo e errado, não existe caro e barato e não existe rico e pobre. Existem valores de produtos e condições de pagamento, e as decisões de compra são como aventureiros que surfam pelas marolas deixadas por grandes e pequenos veleiros que, por sua vez, são carregados pelos ventos fortes do mercado. Já no fundo deste mar agitado, a grande dificuldade é conseguir com que o máximo de surfistas siga aquelas marolas de forma constante, e que chamem outros aventureiros para usufruir daquele rastro deixado.

A palavra dos surfistas ao dizerem que ali estão as melhores ondas é extremamente mais valiosa que um megafone instalado na proa gritando para todos seguirem o navio. Na certa, aquele barulho irá repelir até mesmo o primeiro aventureiro. Mas, investindo em um bom gerador de ondas, a produção das mesmas poderá gerar um valor significante, conquistando um bom numero de surfistas, que trarão consigo outros ainda mais dispostos, que pagarão ainda mais caro para se aventurarem pelas infinitas águas do mar! E aquele veleiro desgovernado que era carregado pelos fortes ventos do mercado, assim poderá conduzir seus aventureiros com segurança. 

Sempre vimos a publicidade e o marketing como gritantes trovadores que cantavam lindas melodias com intenções duvidosas. Isto pode ser comprovado com xingamentos como “ele é um marqueteiro”, hoje já como sinônimo de “enganador”.  Mas, como de costume, vou tentar mostrar o lado bom deste polêmico fato. Grande porcentagem dos sonhos e desejos almejados pelo mundo são frutos das mentes criativas destas pessoas e as diferentes formas de se proporcionar prazer são construídas todos os dias através de produtos e serviços. A novidade é que, cada vez mais, estas mentes procuram proporcionar o prazer ao maior numero de pessoas através de formas de ganho coletivo. Esta “antiga e nova” classe trabalhadora, já está atenta para uma nobre e inovadora forma de ver o mundo. Um mundo onde as ondas daquele mar em que navegam grandes veleiros chegam às praias mais distantes na qual o mar era morto. Assim, com as novas ondas que agora tentam chegar, muitos habitantes destas pequenas vilas praianas já procuram construir suas pranchas e tentam se preparar para usufruir das primeiras marolas. Nas vilas, nas quais as marolas já se propagam, grandes campeões já se apresentam e alguns já se tornaram bons marujos ou até mesmo capitães, que hoje tentam colocar seus veleiros em seus devidos lugares.

sexta-feira, 18 de março de 2011

Como eram nossos Notebooks!

Este vídeo explica muita coisa! Principalmente a diferença entre os brinquedos de hoje e os de anos atrás!

quarta-feira, 16 de março de 2011

Receita vai atrás de empresas que remuneram funcionários com ações


Luciana Otoni | De Brasília
16/03/2011
Dida Sampaio/AE

Antonio Zomer: "Eu provoco a sensação de risco nos grandes contribuintes"
A Receita Federal vai identificar as companhias com ações negociadas em bolsa que disfarçam parte da remuneração paga a funcionários em cargos de confiança por meio das operações de opções de ações. O alvo do Fisco federal são empresas e altos executivos que usam essas opções de planejamento tributário para fraudar o recolhimento do Imposto de Renda.
O mapeamento das companhias, o cruzamento dos dados dos executivos e a análise das operações com indícios de sonegação será feita nos próximos meses com o intuito de municiar a Receita a montar a estratégia de fiscalização das pessoas jurídicas e físicas em 2012 referente a ganhos declarados em 2011.
Nas operações de opções de ações, a companhia "vende" aos executivos ações com valores inferiores ao preço de mercado. O executivo revende o ativo pelo preço real sem que tenha de declarar ganho como proveniente de renda. A Receita Federal classifica essa operação como planejamento tributário abusivo.
Este ano, entre a segunda quinzena de março e o mês de abril, a ação de fiscalização recairá intensamente sobre as empresas que remuneram seus funcionários sob a forma disfarçada de planos de previdência privada. E, também, sob os contribuintes que operam no mercado de renda variável.
Em 300 operações de fiscalização realizadas no ano passado, a Receita Federal apurou a sonegação de R$ 162 milhões em Imposto de Renda somente nos ganhos líquidos em bolsa de valores. Três dos contribuintes investigados chegaram a realizar até mil operações em renda variável em um único dia e foram atuados, cada um, em mais de R$ 10 milhões.
Entre hoje e o fim de abril, 2 mil contribuintes pessoa física, com declarações com fortes indícios de fraudes, receberão intimações para prestar esclarecimentos sobre essas e outras quatro operações: omissão de rendimentos, rendimentos recebidos de organismos internacionais, ganhos provenientes de ações judiciais e ganhos de capital na alienação de bens.
Outros 100 mil contribuintes inscritos em malha fina também serão chamados a prestar informações complementares. Adicionalmente, até o fim de abril o Fisco fará, juntamente com a Polícia Federal, batidas em escritórios de contabilidade suspeitos de cometerem fraude em série. As investigações serão feitas a partir das declarações de 2009, ano-base 2008. No total, o órgão estima em R$ 6,4 bilhões o montante do Imposto de Renda sonegado e que julga passível de ser recuperado.
Ao intensificar a fiscalização de declarações de anos anteriores em meio ao período em que os contribuintes pessoa física prestam contas ao Fisco referentes a ganhos de 2010, a Receita tenta inibir crimes fiscais nas declarações de 2011.
Os alvos da Receita são profissionais liberais com indícios de omissão de rendimentos recebidos de clientes, investidores em bolsa que burlam o recolhimento de imposto sobre rendimentos, contribuintes que receberam rendimentos sob a forma disfarçada de planos de previdência, pessoas com gastos elevados em cartão de crédito, e grandes produtores rurais que omitem rendimentos. E, também, contribuintes que declaram dívidas fictícias para justificar gastos superiores aos rendimentos declarados, pessoas que deixaram de declarar rendimentos recebidos do exterior, e contribuintes que obtiveram lucro na venda de imóveis sem pagar imposto.
Além dos 102 mil contribuintes a serem fiscalizados até o fim de abril, outros 6 mil contribuintes receberão intimação entre maio e dezembro. "Eu provoco a sensação de risco nos grandes contribuintes que se comportam de maneira irregular", disse o coordenador-geral de Fiscalização da Receita, Antonio Zomer. (Colaborou Azelma Rodrigues)

terça-feira, 15 de março de 2011

Justiça do Trabalho e meios virtuais de comunicação - Por Rafael Santiago

Aproveitando a temática abordada por nosso parceiro de redação Guilherme Naves em seu texto postado hoje nesse espaço de troca ideias, apresento duas interessantes e inusitadas decisões proferidas nessa semana pela Justiça do Trabalho e que apresentam grande relação com o mundo informatizado em que vivemos hoje e mencionado pelo Guilherme.

A começar pelo Acórdão proferido pela 7ª Turma do Tribunal Regional do Trabalho do Rio de Janeiro e que determinou ao jornal O Estado de São Paulo devolver a uma funcionária demitida as mensagens por ela recebidas em seu e-mail corporativo. Suas correspondências eletrônicas estavam sendo encaminhadas a outra funcionária.

O Relator do processo, Desembargador José Geraldo da Fonseca, equiparou o endereço eletrônico a um 'escaninho virtual', considerando abusiva a invasão do conteúdo das correspondências, bem como a recusa em permitir o acesso da ex-empregada às mensagens eletrônicas recebidas naquele espaço virtual.

Assim constou da decisão (sua íntegra pode ser obtida no site www.trt1.jus.br, sendo o processo identificado pelo nº 0043200-96.2008.5.01.0075):

“9 — A trabalhadora requereu que o réu fosse compelido a repassar-lhe todas as correspondências recebidas pelo e-mail corporativo, sendo a pretensão rejeitada pelo juiz de primeiro grau ao fundamento de que o endereço eletrônico, bem como seu conteúdo pertenceriam ao empregador.
10 — Ouso discordar da sentença sob esse aspecto. Não obstante o endereço eletrônico ter sido criado pelo empregador para a autora, equivale a "escaninho virtual", como qualquer outra fonte de correspondência pessoal, sendo abusiva a invasão do conteúdo, bem como a recusa em permitir o acesso da ex-empregada às mensagens eletrônicas recebidas naquele sítio. Dou provimento ao apelo para determinar que o empregador restitua à autora os e-mails corporativo, sob pena de multa diária no importe pretendido na inicial em caso de descumprimento.”

Em outro caso ainda mais interessante, a 4ª Turma do Tribunal Regional do Trabalho do Rio Grande do Sul condenou uma empresa a pagar indenização de R$ 15.000,00 por danos morais para determinada funcionária que vinha recebendo “galanteios” indecorosos de colega de trabalho via MSN e que foram classificados como assédio sexual. O Desembargador Relator do caso considerou que as mensagens resultaram em afronta à liberdade sexual da empregada e demais direitos de sua personalidade”, bem como que a empresa empregadora de ambos os envolvidos poderia ser responsabilizada pelo episódio, como de fato o foi.

O processo em questão tramita sob o número 0130700-29.2009.5.04-0611 e a íntegra da decisão pode ser obtida no site do TRT da 4ª Região (www.trt4.jus.br).

Onde estão as minhas chaves?

Onde estão as minhas chaves? “Cadê” o meu casaco novo? Onde foi parar o documento do carro?

Você deve estar se perguntando o porquê destas indagações logo no início do texto. Elas não têm tanta explicação além da vontade que eu sinto de procurar minhas chaves, meu casaco novo e meu documento do carro através da pesquisa do Google. O fato é que tudo é tão encontrável naquela página simples e sem muito layout que, sempre que temos alguma dúvida, a primeira reação, que já chega a ser involuntária, é procurar nas páginas amarelas, ops, nas páginas brancas do nosso novo mestre.

Pois bem, vou relatar aqui hoje algumas reflexões que nem todos param para fazer.

Cada um de nós, meros trabalhadores, participamos de alguma forma desta revolucionária empresa. Você já parou pra pensar que a pesquisa do Google é um dos serviços mais usados de todo o planeta? Que uma imensa porcentagem da população mundial acessa este site várias vezes todos os dias? Tenho certeza que a sua resposta é sim! Você já parou e pensou. O que você ainda não parou pra pensar é que nada é cobrado por este serviço. Como assim? Um serviço tão valioso, que resolve tantos problemas e facilita a vida de milhões de terráqueos todos os dias, pode ser totalmente gratuito? Seguindo uma linha de raciocínio lógica, o normal seria esta empresa lhe gerar uma senha e lhe cobrar a cada pesquisa ou uma mensalidade para acessar suas páginas.  Bom, vou agora bagunçar um pouco mais a sua cabeça. O Google não é apenas um site de busca. Hoje ele já dispõe de inúmeras ferramentas que ajudam e facilitam a vida de pessoas físicas e jurídicas. Sim, eu sei que você sabe disso. Você provavelmente já procurou um endereço no Google Maps, já traduziu algum texto no Google Tradutor, já baixou gratuitamente o Google Chrome, já achou sua casa do Google Street View ou já fez um blog como este que você está acessando neste momento no Google Blogger.  Mas existe mais além do horizonte. Você já ouviu falar em Google Analytics? Google Adsense? Google Adwords e Google Insights? Você sabe que a cada pesquisa feita no Google são movimentadas diversas ferramentas que geram gráficos que se transformam em pesquisas de campo permitindo a personalização cada vez maior dos serviços e produtos de inúmeras empresas grandes e pequenas do mundo? Alguns com certeza dirão que sim, outros vão dizer que eu também não sei tudo por não relatar todos opcionais aqui (precisaria de uma página inteira para relatar todos os serviços), mas a grande maioria neste momento já deve está ficando perdida na história.

Se você faz parte desta maioria continue a ler. Este texto é principalmente para você.

Sabe quando você vai a uma cidade do interior e percebe aquele tratamento amigável por parte do comerciante perante o consumidor e vice versa? Eles se tratam pelo nome, perguntam sobre a família, sabem o dia do aniversário. São características simples que há tempos não nos acompanham mais. Grande parte desse desapego pessoal veio nos assombrar com a chegada da televisão. Aquele caixote grande e pesado que falava sozinho, que tocava música, que informava sobre as ocorrências de nossa cidade e, principalmente, afastava-nos dos vizinhos e nos hipnotizavam com produtos lindos e flutuantes. Poxa, às vezes eu me pego refletindo na seguinte questão: se eu nunca gostei de participar de um monólogo, por que assisto tanto TV, se só ela tem o poder de dissertar? Tanto fiz a pergunta que hoje já tenho a resposta. Eu estava errado! Eu e todos aqueles que assistiam TV de forma descontrolada. Ela de fato nos lavava o cérebro.  Ela sempre foi e sempre será um simples caixote que fala, porém seu discurso era planejado, eram poderosos chefões de um lado e você do outro fazendo papel de capacho. Sem poder contestar, ficávamos a mercê daquelas informações manipuladas e assim construímos durante longos anos uma biblioteca de revistas fúteis, de informações parciais e de padrões calculados em nossas potentes cabeças.

Hoje, a ampulheta virou e o tempo do “caixote” acabou. Com isso, como em um milagre, o poder veio parar em nossas mãos. Se pouco tempo atrás éramos obrigados a acreditar em tudo que se dizia pelo “caixote”, as propagandas eram os únicos meios de informação sobre um produto e o Jornal Nacional era o momento esperado para se saber o que acontecia ao nosso redor, hoje somos nós, consumidores e cidadãos, que temos o poder da informação. Hoje compramos o que conhecemos a fundo e acreditamos nos fatos a partir de opiniões de outros como nós. O Jornal Nacional que me desculpe, mas quando Wiliam Bonner entra em cena, nós já sabemos a notícia e já criticamos a realidade de forma direta com discurso transparente como há de ser nos dias modernos. Sem contar que eu posso conversar com meu vizinho da mesma forma que converso com um amigo que fiz em uma viagem à Europa. Tem quem diga que a internet esfriou os relacionamentos por não precisarmos de um encontro para conversar. Mas esses relacionamentos já estavam frios quando o “caixote” nos fazia permanecer em casa, deixando cair no esquecimento pessoas que poderiam fazer diferença em nossas vidas. Não meu amigo, eu não me esqueço mais das pessoas. Hoje sei os dias comemorativos de cada um, se tiveram filhos, se fizeram uma viagem e se eles continuam bem. E, caso esqueça de alguma coisa, tenho um grande aliado para me ajudar a lembrar e a mandar uma mensagem positiva que possa transmitir algo de bom para tais pessoas. Ah, e já ia me esquecendo! Essas pessoas hoje ajudam a me manter informado sobre os poderosos chefões.

E esses poderosos chefões no meio disso tudo? Como ficam? Terão que se adequar. Produto agora tem que ter qualidade, negociações terão que ser transparentes, dinheiro público terá que ser gasto de forma correta. Caso contrário, vídeos serão expostos, blogs irão denunciar e redes sociais irão espalhar como vírus qualquer atitude que não satisfaça a opinião pública (link, clique aqui). E o melhor disso tudo? Registro é prova. E as páginas da internet não acabam como programas de TV. Elas são eternas.

Esta pequena reflexão sobre a TV serve para mostrar o quanto o Google tem importância no mundo atual. Hoje este site de pesquisa é como um “pai de todos os sites”. No âmbito comercial, quem quiser se destacar terá que aparecer no Google. A credibilidade não está mais nos 30 segundos da novela, está nos primeiros colocados da pesquisa do novo mestre. O consumidor sempre irá se informar antes de comprar qualquer produto. Esteja lá ou um concorrente estará. Afinal, ele procurou através de uma palavra-chave que muitas vezes serve para todos do segmento. “A melhor forma de encontrar o cliente é ser encontrado por ele” (Google Marketing – Conrado Adolpho). E no âmbito do jornalismo? Sim, ele sempre estará à frente de qualquer jornal televisivo ou eletrônico pelo simples motivo de “conter todos os sites”. Sempre que for pesquisar sobre um assunto que te incomodou ou que precisa se aprofundar, o Google proporcionará as melhores opções de pesquisa e não o limitará a uma só fonte de informação.

Voltando ao início do texto. Onde estão as ferramentas que tanto falei em meio a essa conversa profunda sobre televisão, poderosos chefões e super-poderes de informação? Aqui está a grande ideia do Google. Para se colocar entre os primeiros do Google, um site tem que usar a ferramenta Adwords. Esta ferramenta lhe permite escolher palavras-chave e o dono do domínio paga centavos por cada clique em seu anúncio através da pesquisa feita. Detalhe, quem faz a conta do Adwords escolhe o preço do clique, quanto quer gastar no mês, o período do dia que deseja aparecer e outras várias formas de controlar o investimento e detalhar a procura. Pense bem como a ideia é produtiva. Enquanto em uma campanha de televisão se gasta milhões pra atingir pequena parte de um público, correndo riscos como mudanças de canal, homem vendo propaganda de Monange, mulher vendo propaganda de Gillete e criança querendo beber Skol. No caso do Adword, só acessa o site quem procura o produto e só se tem custo quando este interessado tem contato com ele. Isto se chama respeito ao consumidor. A grande questão é como aparecer nas pesquisas para garantir acessos. Para isso existem as outras várias ferramentas que permitem detalhar ainda mais as pesquisas com gráficos extremamente úteis para melhorar as relações entre o site e as palavras chaves procuradas pelos internautas. Estas ferramentas proporcionam desde planilhas com palavras-chave mais procuradas em extensos períodos de tempo, até gráficos que mostram a porcentagem de possíveis procuras por palavra adicionada àquela conta. Além disso, um usuário consegue ver quem entrou no seu site, horário, quais páginas ele visitou, quanto tempo ficou em cada uma e qual a palavra-chave ele usou para encontrar o site em meio à tamanha extensão da rede web atual.

Existe também uma questão que não entrarei a fundo relacionada à programação. A construção do site é de extrema importância, mas irei resumi-la em uma frase: o Google gosta de quem gosta dele. Ou seja, nada de sites pesados, exageros em flash e conteúdos que dificultam uma busca rápida (pesquisem antes de construir um site).

Os gráficos e planilhas do Google também têm grandes serventias para detectar comportamentos em massa. Um bom exemplo pode ser visto no gráfico abaixo, quando o Google Insights detectou uma procura exagerada pela palavra ouro pouco antes da crise econômica dos EUA, em 2008, revelando a insegurança da população, que procurava fazer seus investimentos de forma mais segura. Isso prova que as possibilidades de uso vão além do marketing. (clique na imagem para aumenta-la)




Claro que para analisar tudo isso precisamos de certo estudo ou profissionais competentes. Mas não se enganem. Grandes e antigas empresas que não estão atentas a isso estão caindo e pequenas e novas empresas que planejam uma boa campanha na web estão cada vez mais fortes. Vale a pena investir!

Isso tudo serve para nos mostrar uma nova forma de ver o mundo dos negócios e do conhecimento. A informação foi democratizada. Padrões sociais não definem mais o poder intelectual como antigamente. O mesmo que eu vejo, o mundo vê. Claro que ainda não alcançamos o ideal. Os acessos à web ainda têm suas limitações. Mas posso dizer, com muita certeza, que um bom caminho está sendo percorrido em um curto espaço de tempo.

Tenho me atualizado sobre esta nova ótica de mercado e tenho visto cada vez mais projetos modernos onde não existem arestas soltas. O final de um processo é sempre o início de outro, os desperdícios têm sido cada vez mais criticados e antigas empresas sendo obrigadas a se adequar. Vendo estas mudanças, as novas gerações já se preocupam antes mesmo de desenvolver os projetos de seus negócios e utilizam a web neste sentido, dando fim a papéis impressos, usando facilitadores eletrônicos para destino de sobras de produção e até mesmo reduções de estoque, já que muitas vezes se pode usar o fornecedor após garantida a venda para o consumidor final. Assim, como uma folha que cai e se transforma em nutriente para que a terra fortaleça outras plantas, empresas como o Google desenvolvem sistemas que se solidificam ao fortalecer outras instituições. Como já disse Fred Gelli (criador da marca Rio 2016), a natureza é dona dos cases mais perfeitos e podemos copiar sem pagar royalty. Por fim, tento mostrar aqui um grande início para o que há pouco parecia ser o fim.  Um grande fim para aquilo que já não se engolia mais.

Referências
                                http://www.conrado.com.br/

segunda-feira, 14 de março de 2011

“Atrofia” Muscular, Envelhecimento e Dependência Funcional - por João Marri

http://www.keepfitmtb.com/news/category/saude-envelhecimento/



A sarcopenia é a perda de massa muscular que ocorre com o envelhecimento, mesmo em pessoas saudáveis. Nos idosos, ela causa diminuição da força muscular, redução da mobilidade e aumento da incapacidade funcional e dependência.
A imagem abaixo ilustra com muita clareza o que ocorre com nossos músculos (fonte: Sarcopenia associada ao envelhecimento: aspectos etiológicos e opções terapêuticas. Revista Brasileira de Reumatologia. Silva, Junior, Pinheiro, Szejnfel. Diponível em “scielo.br”):





Diversos fatores levam à sarcopenia, dentre eles a falta de atividades físicas, distúrbios na inervação dos músculos, diminuição dos níveis de diversos hormônios, aumento de mediadores inflamatórios e alterações da ingestão protéico-calórica.
Os treinamentos contra resistências “pesadas” (de alta intensidade), sendo o mais popular a musculação, são fundamentais para a manutenção e/ou aumento da massa muscular.



Fonte da imagem: elements4health.com


A quantidade e a intensidade do treinamento, assim como os exercícios devem ser específicos para cada pessoa. Para isso procure um Professor de Educação Física capacitado. Vale a pena citar que o American College Of Sports Medicine e oAmerican Heart Association recomendam a musculação pelo menos duas vezes por semana (veja os detalhes no post “Quantidade Ideal de Atividade Física para a Saúde”/ Categoria Saúde).
Para um acompanhamento de qualidade, uma equipe multidisciplinar deve assessorar o idoso, ou o jovem que já queira se prevenir, orientando-os quanto a nutrição adequada (nutricionista) e realizando as avaliações necessárias (fisioterapeuta, cardiologista, etc).
Já pra academia pessoal!!!
Edição e pesquisa: João Marri http://www.keepfitmtb.com/news/category/saude-envelhecimento/

Quantidade Ideal de Atividade Física para a Saúde - por João Marri


Atualização das orientações do American College of Sports Medicine (ACSM) e American Heart Assossiation (AHA) para adultos saudáveis com menos de 65 anos do ano de 2007.
Muitas pessoas questionam qual seria a quantidade ideal de atividades físicas para se manter saudável. Como a keep fit acredita em um dos princípios fundamentais do treinamento físico, o princípio da individualidade biológica, podemos afirmar que existe uma dose ideal de exercícios para cada pessoa. Cada um tem suas virtudes e limitações particulares, sejam elas psíquicas, fisiológicas, anatômicas, etc.
Em se tratando da média populacional saudável, diversos estudos têm demonstrado que combinações de atividades de força e atividades aeróbias são fundamentais para a manutenção da saúde e prevenção de diversos tipos de doenças relacionadas ao sedentarismo.
Em recente atualização das recomendações de 1995, o American College of Sports Medicine (ACSM) e American Heart Assossiation (AHA) lançaram em 2007 as orientações sobre a quantidade e intensidade ideal de atividades físicas para adultos saudáveis com menos de 65 anos. São elas:
  • Atividade aeróbia de intensidade moderada (exemplo: caminhada rápida, ciclismo moderado): 30 minutos, 5x por semana.
OBS: Lembre-se que a caminhada rápida (atividade de intensidade moderada) não é um passeio no shopping, a frequência cardíaca e respiratória devem sofrer alterações consideráveis, assim como a produção de suor, mas a pessoa ainda deve ser capaz de sustentar uma conversa. O ideal é monitorar a velocidade e/ou a freqüência cardíaca.
  • Em substituição à caminhada rápida o adulto poderá realizar a atividade aeróbia de intensidade vigorosa (exemplo: corrida, ciclismo vigoroso): 20minutos, 3x por semana.
  • Além da atividade aeróbia, o adulto deverá realizar musculação (ou outro tipo de treinamento de força) 2x por semana. A sessão de treinamento deverá conter de 8 a 10 exercícios, com 8 a 12 repetições cada um. Os exercícios devem priorizar grandes grupos musculares como coxas, costas, peito abdome e extensores da coluna. É provável que o estudo também recomende que as séries sejam múltiplas, pois este treinamento é comprovadamente mais efetivo (exemplo: 3×8 a 12 repetições para cada exercício).
Essas recomendações são para que os adultos mantenham sua saúde e diminuam o risco de desenvolver doenças crônicas como o diabetes, a hipertensão e até mesmo determinados tipos de câncer.
Para as pessoas que desejam perder peso ou ter desempenho esportivo mais evidente é necessário maior quantidade e qualidade de atividades físicas.
Para aquelas pessoas que não possuem tempo na agenda semanal, os exercícios poderão ser realizados em pequenas doses ao longo do dia. Segue abaixo algumas dicas de ACSM e AHA:
  • A caminhada de 30 minutos pode ser substituída por 3 caminhadas de 10 minutos ao longo do dia, sem prejuízo dos resultados benéficos para saúde.
  • O adulto poderá realizar combinações entre caminhada e corrida como, por exemplo, 2 caminhadas de 30 minutos e uma corrida de 20 minutos ao longo da semana.
  • Todos os exercícios podem ser feitos sem a necessidade de se matricular em uma academia. Você poderá se exercitar em clubes, praças, trilhas, etc.
  • Leve consigo familiares e amigos para tornar as atividades mais prazerosas e encorajar/educar aqueles que precisam como as crianças.
Pesquisa e edição: João Marri http://www.keepfitmtb.com/news/

sexta-feira, 11 de março de 2011

A "desarte" do Improviso

Já se passaram muitos anos desde o dia em que eu entendi o significado da palavra improviso. Naquele dia, ainda muito criança, explorava uma pequena fazenda que tínhamos no interior de Minas Gerais. Indiferente de qualquer outra criança, meus sonhos e minhas fantasias estavam em alta, e por aquelas terras eu tentava me aventurar até resolver que na presente noite eu iria dormir fora de casa. Após muita birra e chatice “criancista” meu pai se rendeu e me disse com estas palavras: Tudo bem meu filho, vou improvisar uma cabana em frente à porta dos fundos, mas você não saia de lá.

O improviso, como não poderia ser diferente, resolveu o problema do meu pai. E para mim, não deixou de ser uma solução.

Mais tarde, já durante minha juventude, me encontrei de novo com a tal palavra ao me interessar mais profundamente pela a música. Ali naquela esfera o improviso não resolvia problemas. Era simplesmente uma arte de demonstrar um conhecimento profundo sobre uma técnica. Os solos e arranjos improvisados do jazz me mostravam que ali existia um mundo para aprender e que para me juntar a aquelas pessoas não bastava saber sete notas musicais, teria que saber como as notas relacionavam e como encontraria o próximo acorde em um espaço curto de tempo. Não pensem que cheguei a tocar jazz, na realidade parei longe deste possível objetivo.

Já em um passado mais próximo o conceito do improviso passou a fazer parte da minha vida com mais freqüência, no mundo da criação e planejamento publicitário aprendi a usar a palavra com segurança e passei a entender a fundo o que ela significa. Às vezes me confundo entre ela e a palavra habilidade, mas sempre chego à conclusão de que o trabalho entre as duas é coletivo. A conseqüência de um bom improviso é ter a certeza e a segurança de nossa habilidade. Após cada solução encontrada para um obstáculo sem prazo, o prazer de vencer tal desafio, mostra o quanto o conceito da palavra em questão é importante. Saber improvisar é saber a teoria, é ter certeza de onde está o problema, é ter diferencial.

Mas existe um ponto em que tudo isso que acabei de dizer se destrói. Não é difícil perceber a destruição destes conceitos ao passar pelo anel rodoviário de Belo Horizonte, ou quando assistimos em noticiários, delinqüentes sendo mantidos por anos em delegacias. São várias as formas que encontramos o improviso sendo usado em momentos inadequados para acobertar causas infundadas. Cabe a nós entender quem está usando mal a palavra. No caso do anel rodoviário, é o engenheiro que fez a obra ou quem o mandou fazer daquela forma? Nas delegacias, é o policial que prendeu e mantém aquela baderna ou aqueles que não investem as verbas públicas de forma correta? Um engenheiro quando se junta a um político mal intencionado para decidir uma obra é o mesmo que colocar BB king para seguir Luan Santana em um de seus shows com a guitarra desregulada. Os improvisos escancarados do anel rodoviário são como cordas emendadas de uma guitarra em plena turnê. Os ruídos mórbidos na certa serão emitidos. A não ser que alguém conheça a fundo aquele instrumento. Não se sabe improvisar quando não se sabe construir ferramentas e não adianta saber improvisar quando parte do grupo não sabe. Em meus momentos de palco eu sabia que se subisse para tocar com aquelas pessoas eu os levaria às vaias, assim como muitas vezes vemos pessoas e instituições sendo vaiadas por culpa de outra parte do grupo que buscou uma solução de forma errônea. A “desarte” do improviso acontece quando o conceito se aplica onde não pode. Não adianta fazer a cabana nos fundos da casa se existe o risco de uma chuva levá-la junto a tudo que tem dentro. A aplicação errada acoberta um problema e gera outro ainda maior.

A “desarte” do improviso deve ser combatida através da técnica, do conhecimento, da captação de onde vem o erro. Mas como já vimos antes, os únicos que dominam este profundo conceito são os habilidosos improvisadores. Estes sim deveriam fazer parte do grupo que decide as melhorias do mundo.

Já a arte do improviso sempre andará de mãos dadas com aqueles que procuram uma boa música, assim como a felicidade de um filho ou uma sociedade bem preparada.

Supremo Tribunal Federal se prepara para julgar possibilidade de aborto no caso de fetos anencéfalos - por Rafael Santiago

Nota introdutória (apresentação)

É com grande satisfação que estreamos nesse espaço desenvolvido pelo amigo Guilherme Naves, habilidoso artista nas mais variadas artes, e oferecido para compartilhamento a todos aqueles que gostam da troca de ideias, informações e notícias. Devido à minha formação e campo de atuação, nossa contribuição será, em maior parte, a apresentação de temas, notícias e debates jurídicos, tomando o cuidado de evitar questões técnicas e priorizando assuntos de interesse geral.

Como esperamos que os artigos e comentários apresentados nesse espaço fomentem a troca de ideias, estaremos sempre à disposição para aprofundar nos temas que recebam demandas nesse sentido de nossos eventuais leitores.

Começamos abordando assunto extremamente polêmico e que está prestes a receber um posicionamento definitivo pelo Supremo Tribunal Federal, órgão máximo de nosso Poder Judiciário, ao qual compete interpretar e zelar por nossa Constituição Federal.

Supremo Tribunal Federal se prepara para julgar possibilidade de aborto no caso de fetos anencéfalos

Como se sabe, nossa legislação penal considera crime a prática do aborto, ainda que consentido pela gestante (arts. 124 a 126 do Código Penal), ressalvando as circunstâncias nas quais é realizado para salvar a vida da gestante ou quando a gravidez decorre de estupro. Essas exceções constam do art. 128 do Código Penal e são as únicas legalmente previstas.

Ocorre que há muito se questiona a razoabilidade de se exigir que a mulher grávida leve sua gestação até o fim nos casos em que se constate que o feto sofre de anencefalia (sem cérebro, em explicação sem maior preocupação científica). Considerando que a interrupção da gravidez em hipóteses como essa não está prevista dentre as exceções à configuração do crime de aborto, médicos, gestantes e terceiros interessados passaram a recorrer ao Poder Judiciário buscando autorização para a realização do aborto.

Ato contínuo, surgiram manifestações fervorosas e contrárias ao aborto de fetos anencéfalos, lideradas pelo argumento principal de que mesmo nesses caso se está diante de um ser vivo e que deve ser preservado ao máximo, ainda que sobreviva poucos instantes após o parto.

Em 2004, a Confederação Nacional dos Trabalhadores na Saúde ingressou com uma ação perante o Supremo Tribunal Federal buscando uma decisão que gerasse efeitos sobre todos e que confirmasse não ser crime o aborto nos casos aqui analisados.

Merece destaque decisão proferida pelo Superior Tribunal de Justiça acerca do tema pouco antes do ajuizamento daquela ação e indicando a inexistência de base legal para a pretensão do aborto de fetos acometidos de anencefalia:

“HABEAS CORPUS. PENAL. PEDIDO DE AUTORIZAÇÃO PARA A PRÁTICA DE ABORTO. NASCITURO ACOMETIDO DE ANENCEFALIA. INDEFERIMENTO. APELAÇÃO. DECISÃO LIMINAR DA RELATORA RATIFICADA PELO COLEGIADO DEFERINDO O PEDIDO. INEXISTÊNCIA DE PREVISÃO LEGAL. IDONEIDADE DO WRIT PARA A DEFESA DO NASCITURO.
1. A eventual ocorrência de abortamento fora das hipóteses previstas no Código Penal acarreta a aplicação de pena corpórea máxima, irreparável, razão pela qual não há se falar em impropriedade da via eleita, já que, como é cediço, o writ se presta justamente a defender o direito de ir e vir, o que, evidentemente, inclui o direito à preservação da vida do nascituro.
(...)
3. A legislação penal e a própria Constituição Federal, como é sabido e consabido, tutelam a vida como bem maior a ser preservado. As hipóteses em que se admite atentar contra ela estão elencadas de modo restrito, inadmitindo-se interpretação extensiva, tampouco analogia in malam partem. Há de prevalecer, nesse casos, o princípio da reserva legal.
4. O Legislador eximiu-se de incluir no rol das hipóteses autorizativas do aborto, previstas no art. 128 do Código Penal, o caso descrito nos presentes autos. O máximo que podem fazer os defensores da conduta proposta é lamentar a omissão, mas nunca exigir do Magistrado, intérprete da Lei, que se lhe acrescente mais uma hipótese que fora excluída de forma propositada pelo Legislador.
5. Ordem concedida para reformar a decisão proferida pelo Tribunal a quo, desautorizando o aborto; outrossim, pelas peculiaridades do caso, para considerar prejudicada a apelação interposta, porquanto houve, efetivamente, manifestação exaustiva e definitiva da Corte Estadual acerca do mérito por ocasião do julgamento do agravo regimental.” (HC 32.159/RJ, Rel. Min. Laurita Vaz, 5ª Turma, julgado em 17.02.2004)

Voltando à ação proposta perante o STF (Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental e sob o nº 54), registre-se que seu Relator, Ministro Marco Aurélio, proferiu, em 1º de julho de 2004, decisão monocrática liminar para:
 
“(...) diante da relevância do pedido e do risco de manter-se com plena eficácia o ambiente de desencontros em pronunciamentos judiciais até aqui notados, ter-se não só o sobrestamento dos processos e decisões não transitadas em julgado, como também o reconhecimento do direito constitucional da gestante de submeter-se à operação terapêutica de parto de fetos anencefálicos, a partir de laudo médico atestando a deformidade, a anomalia que atingiu o feto.”

Desde então, manteve-se intenso debate sobre o tema e a correção da decisão em questão, tendo o Ministro Marco Aurélio promovido, inclusive, audiência pública em 2008, durante a qual defensores e críticos do aborto de fetos anencéfalos tiveram oportunidade de sustentar suas razões.

Na semana passada, o Ministro confirmou que seu voto está pronto e solicitou que o processo seja incluído em pauta para julgamento, o que ainda não se verificou e é acompanhado de perto por parcela considerável da sociedade.

Como se percebe, nossa intenção aqui não foi defender ou atacar uma ou outra corrente sobre o tema. Limitamo-nos a chamar a atenção para esse relevante julgamento que se aproxima, e que merecerá novos comentários de nossa parte em momento oportuno.

quinta-feira, 10 de março de 2011

Terreno Gratuito

Amigos e amigas,

as histórias das pessoas são histórias do mundo. Sempre tive uma grande vontade de escrever o que eu penso como também de ler e escutar sentimentos e verdades de outras pessoas. Como muitos já sabem, por um bom tempo, transformei palavras minhas em músicas e admirei canções compostas por outros com o objetivo de transmitir e adquirir conhecimento. Hoje, um pouco mais a frente deste tempo que me trouxe o que sou, passarei a me aventurar por aqui.

Relatarei nesta página, semanalmente a partir de hoje, assuntos diversos. Assuntos que eu só conseguiria expor e relatar por meio de conversas reflexivas ou até mesmo lúdicas, com amigos próximos e provavelmente em uma experiente mesa de bar. Percepções cotidianas, passagens hilárias, polêmicas sociais, notícias de utilidade pública e tudo que envolve os resultados que por fim agem e modificam nossas vidas, estarão presentes pelas palavras e expressões aqui colocadas.

Para registrar estas variáveis que nos envolvem e transformam cada instante vivido por nós, ofereço a todos uma parte deste pequeno terreno que adquiri no imenso mundo da web. Um terreno gratuito, com relevo plano, sem nenhuma benfeitoria. Porém é provido de ferramentas e matéria prima para se erguer um grande centro de cultura, conhecimento, criatividade e informação útil.

Quem se interessar em pegar parte deste terreno para construir um transmissor de conhecimento é só me mandar um e-mail e eu explicarei com mais detalhes.

Grande abraço a todos!